terça-feira, 28 de maio de 2013

Antero de Quental - Publicações

Em 1866 Antero muda-se para Lisboa e ai trabalha como tipógrafo, profissão que exerceu quando se mudou para Paris em 1867 e regressa a Lisboa em 1868. No ano seguinte Antero funda o jornal A República e dois anos depois juntamente com Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão planeia uma série de “Conferências Democráticas” realizadas no Cassino Lisbonense.
Durante os anos seguintes colaborou em diversas publicações periódicas: Branco e Negro (1896-1898), Contemporânea (1915-1926), A imprensa (1885-1891) e O Thalassa (1913-1915).
Em 1874 adoece em Ponta Delgada e é-lhe diagnosticado tuberculose, durante um ano descansa e em 1876 reedita Odes Modernas.

Em 1886 foram publicados os Sonetos Completos, coletados e prefaciados por Oliveira Martins, obra considerada pelos críticos a melhor obra poética, possuía características autobiográficas e simbolistas. Entre março e outubro de 1887, permaneceu nos Açores, voltando mais tarde a Vila do Conde, local onde foi criado em 1995 o “Centro de Estudos Anterianos”.

Após regressar a Lisboa em maio de 1891, Antero instala-se em casa da irmã Ana de Quental, nessa altura já lhe tinha sido diagnosticado um distúrbio bipolar, o estado depressivo era já permanente. A 5 de junho Antero regressou a Ponta Delgada e a 11 de setembro suicida-se com dois tiros num banco de jardim junto ao Convento da Esperança.

Algumas das muitas obras de Antero:

Sonetos de Antero (1861)
Odes Modernas (1865, na origem da polémica Questão Coimbrã).
Bom Senso e Bom Gosto (1865)
Portugal perante a Revolução de Espanha (1868
Primaveras Românticas (1872)
Sonetos Completos (1886)



Placa com o nome do largo onde fica a casa de Antero




Largo de Vila do Conde onde se situa a casa de Antero de Quental



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