Em 1866
Antero muda-se para Lisboa e ai trabalha como tipógrafo, profissão que exerceu quando
se mudou para Paris em 1867 e regressa a Lisboa em 1868. No ano seguinte Antero
funda o jornal A República e dois
anos depois juntamente com Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão
planeia uma série de “Conferências
Democráticas” realizadas no Cassino Lisbonense.
Durante os
anos seguintes colaborou em diversas publicações periódicas: Branco e Negro (1896-1898), Contemporânea (1915-1926), A imprensa (1885-1891)
e O Thalassa (1913-1915).
Em 1874
adoece em Ponta Delgada e é-lhe diagnosticado tuberculose, durante um ano descansa
e em 1876 reedita Odes Modernas.
Em 1886
foram publicados os Sonetos Completos,
coletados e prefaciados por Oliveira Martins, obra considerada pelos críticos a
melhor obra poética, possuía características autobiográficas e simbolistas. Entre
março e outubro de 1887, permaneceu nos Açores, voltando mais tarde a Vila do
Conde, local onde foi criado em 1995 o “Centro de Estudos Anterianos”.
Após
regressar a Lisboa em maio de 1891, Antero instala-se em casa da irmã Ana de
Quental, nessa altura já lhe tinha sido diagnosticado um distúrbio bipolar, o
estado depressivo era já permanente. A 5 de junho Antero regressou a Ponta Delgada
e a 11 de setembro suicida-se com dois tiros num banco de jardim junto ao
Convento da Esperança.
Algumas das muitas obras de Antero:
Sonetos de Antero (1861)
Odes Modernas (1865,
na origem da polémica Questão Coimbrã).
Bom Senso e Bom Gosto (1865)
Portugal perante a
Revolução de Espanha (1868)
Primaveras Românticas (1872)
Sonetos Completos (1886)
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Placa com o nome do largo onde fica a casa de Antero |
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Largo de Vila do Conde onde se situa a casa de Antero de Quental |
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