Anos mais tarde Eça
de Queirós fez uma viagem até ao Oriente, durante 6 semanas, para assistir à
inauguração do canal de Suez no Egito como correspondente do jornal Diário Nacional, foi acompanhado do
irmão da sua futura esposa, D. Luís de Castro e D. Emília de Castro. Viajou
ainda pela Palestina e ai recolheu algumas informações para duas das suas obras
O Egipto e A Relíquia.
Ingressou pela
carreira diplomática e foi nomeado cônsul de Portugal em Havana em 1872,
Newcastle em 1874, Bristol em 1878 e Paris em 1888, onde veio a falecer. Durante
o período que esteve em Inglaterra, Eça iniciou algumas das suas obras mais
conhecidas, O Primo Basílio, Os Maias, O Mandarim e A Relíquia.
A última obra da sua autoria é A Ilustre
Casa de Ramires
Mesmo afastado de
Portugal, onde vinha esporadicamente, Eça nunca cortou relações durante as suas
ausências, continuou a publicar crónicas e contos em jornais como A Actualidade, Gazeta de Noticias, A Revista
Moderna, o Diário de Portugal e Diário
de Noticias em Lisboa com a rubrica “Cartas de Inglaterra”.
Aos 40 anos Eça de
Queirós casa com a irmã do seu companheiro de viagem, D. Emília de Castro com
quem teve 4 filhos, Alberto, António, José Maria e Maria.
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