A sua ligação a Vila do Conde acontece devido a um problema
de saúde, é nessa altura, em 1970, que Camilo se muda para essa cidade e ai
permanece até 1871. Durante esse tempo escreveu a peça de teatro “O Condenado”, assim como imensos
poemas, crónicas, artigos de opinião e traduções.
Outras obras de Camilo estão também associadas a Vila do Conde. Na obra “A Filha do Arcediago”, descreve a
passagem de uma noite do arcediago, com um exército, numa estalagem conhecida
por Estalagem das Pulgas, local que antigamente pertencia ao Mosteiro de São Simão da Junqueira, situada no lugar de Casal de Pedro,
freguesia da Junqueira. Camilo
dedicou ainda o romance “A Enjeitada”
a um vilacondense seu conhecido, o Dr. Manuel Costa.
Entre 1873 e 1890, Camilo deslocava-se regularmente a Póvoa de Varzim, onde jogava
e escreveu parte da obra no antigo Hotel Luso-Brazileiro, junto ao Largo
do Café Chinês. Ai reunia-se com personalidades de
caráter intelectual e social, como o pai de Eça
de Queirós, José
Maria de Almeida Teixeira de Queirós, o poeta e
dramaturgo poveiro Francisco
Gomes de Amorim, Almeida
Garrett, Alexandre
Herculano, António
Feliciano de Castilho, entre outros. Sempre que se
deslocava à Póvoa, convivia com o Visconde de Azevedo no Solar
dos Carneiros.
Casa onde Camilo Castelo Branco residiu quando esteve em Vila do Conde |
Frase indicativa na fachada do prédio |
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